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sábado, 6 de novembro de 2010

Quando uma etapa chega ao fim

sábado, 6 de novembro de 2010 0


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? 
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. 
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. 
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. 
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. 
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. 
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. 
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". 
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te :
“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

Fernando Pessoa

A inclusão....



Audiodescrição realizada por aluna do curso de Acessibilidade, Informática e Educação Inclusiva de Luciane Maria Molina Barbosa.

Por Maysa Freire de Almeida - domingo, 22 agosto 2010
Duração do comercial: 31 segundos

Um garoto com idade aproximada de 12 ou 13 anos, deficiente físico, utilizando bengalas para locomoção atravessa a praça e entra na Biblioteca. Vai em direção à prateleira e com a ajuda da bengala tenta capiturar um livro que está bem no alto. Uma garota da mesma idade vê e o ajuda, ela utiliza a escada que está próxima pra alcançar o livro, mas está usando uma mini saia. Enquanto isso o garoto acompanha ela subindo a escada e sorri... A bibliotecária sorri detrás do computador e a garota entrega o livro sorrindo pra ele. Num outro ângulo da biblioteca têm outra garota usando mini saia, ele a avista e aparece uma legenda: GAROTOS SÃO TODOS IGUAIS. O garoto tenta alcançar novamente outro livro próximo a garota... A cena acaba e aparece o slogan da AACD (associação de assistência da criança deficiente) e a legenda: AS DIFERENÇAS ACABAM AQUI.

Veja o video aqui neste link: Vídeo

A Distância - Toquinho



A distância é forte como o vento
Faz esquecer de quem já não se ama.
Pensar que já passou mais de ano e meio
E você queima em mim como uma chama.

E eu que pensei que o tempo fosse amigo
E confiei demais no esquecimento.
Tento te esquecer e não consigo
Um só momento.
 
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