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domingo, 11 de julho de 2010

20 anos sem o menino do Rio

domingo, 11 de julho de 2010

Nascido em Ipanema no dia 4 de abril de 1958, Agenor de Miranda Araújo Neto ganhou do pai, o produtor musical João Araújo, o apelido Cazuza, que significa moleque no Nordeste. Cresceu entre músicos da MPB que freqüentavam sua casa.
Na infância, foi tranquilo, estudou em colégio de padres. Mas rebelou-se na adolescência, sendo expulso do tradicional Santo Inácio. O pai e a mãe, Lucinha Araújo, não gostaram de saber que ele era bissexual e usuário de drogas.
O sucesso veio mesmo com o terceiro disco, que tinha hits como ‘Bete Balanço’, ‘Maior abandonado’ e ‘Por que a gente é assim?’, pelo qual o Barão ganhou um disco de ouro. Cazuza também começou a chamar a atenção por suas tiradas irreverentes e polêmicas.
O primeiro álbum solo teve sucessos como ‘Codinome Beija-flor’, ‘Exagerado’, e a polêmica ‘Só as mães são felizes’, que teve sua execução pública proibida pela censura: ‘Você nunca sonhou ser currada por animais? (...) Nem quis comer sua mãe?’, diz a letra.
Após tratamento com AZT em Boston, Cazuza gravou ‘Ideologia’ em 1988, que vendeu 500 mil cópias. Assumiu em público que estava com Aids, ao exibir sua imagem mais magra e com um lenço na cabeça por causa dos cabelos ralos, devido ao tratamento. A música ‘Brasil’, cantada por Gal Costa, fez sucesso na novela ‘Vale Tudo’.
Seu último álbum, ‘Burguesia’, foi gravado em 1989 após um processo compulsivo de criação. Trabalhou o tempo todo em uma cadeira de rodas, já bastante debilitado.
Em outubro de 1989, viajou mais uma vez para Boston, onde ficou internado até março de 1990. Disse em entrevista à 'Veja': 'Sentei num banco diante do mar e fiquei apavorado, pensando: eu vou morrer'. Cazuza faleceu em 7 de julho, e foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio, próximo a astros como Carmen Miranda e Clara Nunes.

Fonte: Site Oficial Cazuza

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