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sábado, 29 de janeiro de 2011

Morador de Brasilândia é o primeiro cineasta cego do País

sábado, 29 de janeiro de 2011


"O tempo é tão grande dentro de mim"... Essa é a primeira explanação do único cineasta cego do país João Júlio Antunes, ao relatar sua história para o Jornal O Grito. Aos 44 anos, Antunes que nasceu em Brasília, realiza um de seus maiores sonhos 'fazer um filme', "quando eu era pequeno me lembro da primeira cena de televisão que vi, foi uma parte da novela Irmãos Coragem (1970), a partir daí eu já sabia o que queria fazer da vida", relatou Antunes ao nos receber em sua casa na quadra 35 da Vila São José. Ele está morando em Brazlândia há um ano por conta de um tratamento de saúde.

Tudo começou em 1980, quando João conheceu o teatro, "aquilo me trazia muita alegria fiz peças como o Coelhinho Pitomba que ficou em cartaz no Teatro Nacional por um ano, o Dragão Encantado e A Bruxa Colorida, espetáculos que foram apresentados em várias cidades satélites", relatou - daí até os anos 90 foram vários trabalhos realizados em prol da cultura. Em 1996, João Júlio que na época tinha 30 anos, perdeu a visão por conta de uma doença denominada retinose pigmentar, onde em uma das partes do olho, a retina, as células que recebem a luz morrem e aos poucos o portador perde a visão.


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